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Visto o corpo com o cheiro desta manhã. O trânsito entope-se numa avenida longe daqui. Guardo as olheiras de uma noite com sonhos, uns atrás dos outros. Pessoas conhecidas, desconhecidas. Conversas incompletas. Abro os olhos e sinto o fumo do cigarro a invadir-me as narinas. Faço má cara e jogo-o fora.
Dias iguais a outros de um ano qualquer. Coração mais experiente, corpo mais usado. Boca continua a mesma, talvez menos vermelha e não tão dada aos ímpetos mais apetecidos.
Este dia poderia ser igual a outro é verdade. Mas não o é. Marca um novo começo, um novo viver, com o amor dentro de um casaco gasto de Inverno.
6 comentários:
Eu tive um casaco assim, uma vez. De camurça castanha. Era mais velho do que eu. Pertencera a um estranho. E era o meu preferido.
Um beijo para ti
E o recomeçar pode muitas vezes ser melhor do que foi o simples início!
Passei para dizer olá e agradecer a visita e o comentário lá no Templo.
Beijos saudosos...
gosto.
do teu blog.
e do teu sentir.
.)
mto.
Lahmia,
as tuas palavras sempre tão de dentro, sempre tão livres em si.
Beijo-te.
Moura ao luar,
agradeço e retribuo o teu beijo. :)
Marta,
existem recomeços fantásticos, de uma magia e permanência imensa.
Dyana,
nunca mais por lá passei, o tempo esgotou-se neste último mês mas agora terei mais tempo para as visitas habituais. Beijo
Tresa,
O teu comentário apanhou-me num dia em que o desespero queria tomar parte de mim, falhou e as tuas palavras foram recebidas com um longo sorriso aberto. Também gostei do teu espaço. :)
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